quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Fundo traça, no Piauí, projeto de R$ 1,5 bilhão

Após anos avaliando o mercado de energia renovável do Brasil, o fundo de private equity Gordian Bioenergy decidiu que a melhor receita para maximizar ganhos e diluir riscos é aliar a produção de bioenergia à de alimentos. Assim, deu uma guinada no seu objetivo inicial e decidiu apostar R$ 1,5 bilhão em um projeto integrado - agrícola e industrial - para produzir açúcar, etanol, eletricidade, amêndoa de cacau e pasta de tomate. Entre 30% a 40% desses recursos virão de capital próprio e o restante, de financiamentos.

O endereço da empreitada é o oeste do Piauí, mais especificamente os municípios de Guadalupe, Floriano, Jerumenha e Marcos Parente. Áreas que somam 35 mil hectares foram adquiridas pela Terracal Alimentos e Bioenergia, empresa criada pelo fundo para desenvolver o projeto.

As áreas serão 100% irrigadas e nelas serão cultivadas 3 mil hectares de cacau, 27,36 mil hectares de cana-de-açúcar e 4,773 mil hectares de tomate, este último em consórcio com a cana - assim como em São Paulo se faz com o amendoim e a soja, compara o presidente do Gordian e idealizador do projeto, o investidor de origem grega, Diomedes Christodoulou.

A uma distância média de 12 quilômetros das áreas agrícolas da Terracal, será implantado o complexo industrial, com 350 hectares e três plantas de beneficiamento e armazéns. Uma delas, para moer 3,4 milhões de toneladas de cana por safra. A outra, para processar 525 mil toneladas de tomate por ano. E a terceira, para beneficiar cacau e produzir 10,5 mil toneladas de amêndoa anuais.

Christodoulou conta que morou por 16 anos no Brasil, onde atuou, como consultor e executivo de empresas da área de energia (foi CEO da Enron na América do Sul). Fundou há seis anos o Gordian Bioenergy que, atualmente, segundo ele, gerencia uma carteira de R$ 500 milhões captados com investidores vindos de fundos de pensão. Participou de inúmeras negociações, entre elas para compra de usinas de etanol, mas percebeu que a melhor alternativa era construir o próprio projeto.

"Contratamos consultorias para estudar a viabilidade econômica - e agronômica - de diversos produtos agrícolas. Decidimos por cana, cacau e tomate por serem itens de elevado valor agregado. Além disso, neles o Brasil é competitivo", explica o presidente do fundo.

Para presidir a Terracal, ele trouxe o executivo Ricardo Moura, que dirigiu usinas sucroalcooleiras de Goiás e do Nordeste, entre elas as do grupo João Lyra, de Maceió.

Até o fim de 2013, a Terracal quer encerrar a fase de desenvolvimento do projeto, inclusive com contratos de venda de energia elétrica, para buscar linhas de crédito de longo prazo para o projeto. Neste momento, nas áreas piauienses, está sendo feita seleção de variedades de cana, tomate e cacau. O cronograma da empresa é iniciar o plantio em escala comercial no fim de 2013 e o projeto industrial, em 2014. "Estimamos começar a operação entre o fim de 2016 e o início de 2017".

O etanol (anidro e hidratado) terá como foco o mercado do Piauí e das regiões Norte e Nordeste. "Somente o Piauí importa dois terços do etanol que consome". A venda do açúcar (bruto e cristal) será uma combinação de mercado interno e externo. Por conta da proximidade entre as áreas agrícola e industrial, a Terracal conseguirá, segundo previsto no projeto, usar a palha da cana, além do bagaço, para produzir eletricidade.

Em torno de 35% da energia vai abastecer todo o complexo industrial e o restante, será vendido. "A palha vai representar até um terço da energia cogerada", calcula. Ele acrescenta que, ao todo, serão produzidos 1,091 mil gigawatts hora/ano, o equivalente à metade da energia usada no Piauí em 2010.

A amêndoa de cacau atenderá a demanda das indústrias da Bahia, que precisam importar parte da matéria-prima que usam. A pasta de tomate terá como alvo o mercado externo, hoje dominado pelas exportações da Itália e da China. "O custo chinês está subindo. Temos condição de ser competitivos com esse projeto", avalia. O plantio e a colheita de tomate e cana serão mecanizados. A colheita de cacau, manual.

Edição : Valor Econômico - 11/09/2012

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

MEC oferece bolsas de estudo integrais na rede de ensino superior privada de Parnaíba

O Ministério da Educação divulgou, a relação das universidades e centros universitários participantes do Programa Universidade para Todos (ProUni) com a respectiva oferta de bolsas. . As inscrições para este processo, que oferece para o primeiro semestre de 2012 um total de 195.030 bolsas – 98.728 integrais e 96.302 parciais, de 50% da mensalidade –, estarão abertas de 14 a 19 de janeiro. 
O nosso Estado Piauí conta com um total de 1247 bolsas entre parciais e integrais. E Parnaíba oferece 28 bolsas integrais e 57 parciais com um total de 85 bolsas. Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 933, a partir de 1º de janeiro).
As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.866, em janeiro) por pessoa.Além de ter feito o Enem 2011, com um mínimo de 400 pontos na média das cinco notas do exame e pelo menos nota mínima na redação, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, em caso de escola particular, na condição de bolsista integral.Portanto estudante não perca essa oportunidade de ingressar no ensino superior e investir no seu futuro.


Edição : Rafael Costa Cruz / Blogdorcc
            Acadêmico de Administração Pública
            Com informações do MEC

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Piauí tem convênio assinado para construção e ampliação de escolas técnicas.

O Programa Brasil Profissionalizado começa o ano de 2012 com nove convênios assinados com as redes estaduais para a construção e a ampliação de escolas técnicas, num total de R$ 358,6 milhões. Assinaram convênios com o Ministério da Educação os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Goiás, Espírito Santo, Ceará, Pernambuco e Distrito Federal.
O Brasil Profissionalizado foi criado em dezembro de 2007 para a expansão das redes públicas de educação profissional e tecnológica nos estados e já assinou convênios com 24 estados, num total de R$ 1,86 bilhão. O Ceará é o estado que mais recebeu recursos nesses quatro anos, num total de R$ 277 milhões. Apenas o Rio de Janeiro, Rondônia e Amazonas não participam do programa.
“O DF não havia ainda assinado convênio e receberá R$ 30 milhões para a construção de quatro escolas técnicas no Guará, Paranoá, Santa Maria e Brazlândia, que resultarão em 4.800 vagas”, ressalta Marcelo Camilo, coordenador-geral de fortalecimento das redes de educação profissional e tecnológica.

Das 203 escolas conveniadas para construção desde o início do programa, 22 estão concluídas. O Brasil Profissionalizado já criou 187 mil novas vagas em cursos técnicos e profissionalizantes em todo o país.

Fonfe : Assessoria de Comunicação Social- MEC
Publicação : Blogdorcc